quinta-feira, 15 de agosto de 2013

JOGO DEPRIMENTE, NÃO?





Amigos petistas, todos sabemos, é difícil. A situação de vocês é complicada, especialmente depois da condenação de líderes que são ainda mantidos no partido – na diretoria ou em comissões da Câmara. E tem dólar na cueca, tem a Rose (espécie de primeira-dama extraoficial), o Celso Daniel.

Então apareceria agora um escândalo implicando seus inimigos! Maravilha! A chance de dizer, finalmente, “somos todos iguais”! Mas faiô. Fez água. Deu chabu. Flopou. Já expliquei o teor da coisa, vocês ficaram bravos, mas sabem que não há como negar a inocuidade do “escândalo”.

Mas, em vez de recolher os rojões e enfiar a viola no saco, resolvem partir para o surrealismo. A sempre parceira Folha de São Paulo soltou uma reportagem (a dez mãos!) que finalmente daria chance para alguma comemoração. Porém… Pois é, porém chega a ser bizarra.


TODA a base seria um email enviado por um executivo da Siemens a seu chefe (e tudo vazado pelo CADE, cujo presidente é ligado a Gilberto Carvalho). O executivo alega que teria havido um acordo, mas… NÃO HOUVE. A empresa NÃO GANHOU e NEM PARTICIPOU DO CONTRATO – chegou a entrar com recursos.

A Folha de São Paulo precisou de CINCO jornalistas (em duas cidades diferentes!) para fazer essa maravilha, algo patético demais até para os mais aloprados blogueiros progressistas.

Como não houve nada e a Siemens PERDEU a licitação, não sendo nem mesmo subcontratada, os jornalistas (cinco!) chegaram à conclusão de que HOUVE “negociações”, mas “não deram certo”.

Burrice tem limite, não é mesmo? Isso é pura má-fé. E uma má-fé que, curiosamente, serve como uma luva aos interesses do PT – já procurado pela própria Folha para “comentar a reportagem”.

Enfim, foi o que restou de um “escândalo” que apareceu nos boatos como devastador e agora não fica em pé nem com a ajuda de um jornal camarada – que destacou cinco profissionais de duas cidades diferentes para fazer essa lambança.

De fato, esse período de véspera do julgamento final das condenações do Mensalão tem provocado situações atípicas, curiosas, mas especialmente constrangedoras. Alguns vão dizer que “é do jogo”.

Mas que jogo deprimente, não?


Trechos de publicação em Mobilização Patriota.


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