quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

RECADO DO GENERAL CARLOS BOLIVAR GOELLNER




"Não bastasse a gravíssima crise na Petrobras – cujos desdobramentos têm grande chance de levar o governo a nocaute, em curto prazo -, a Presidenta Dilma Rousseff já começa a sentir as primeiras manifestações públicas de um descontentamento, literalmente, “Generalizado”. Militares da ativa rompem o silêncio obsequioso. Em gestos simbólicos e em discursos cirúrgicos, Generais já começam a impor limites aos ataques assimétricos da turma do Foro de São Paulo que infesta o poder no Brasil.

Por trás da bronca, os oficias de quatro estrelas exigem mais verbas, rotatividade nos comandos das forças e, sobretudo, respeito pelas Forças Armadas como instituição garantidora da Pátria. A Comandanta em chefe das FFAA já foi informada, claramente, por assessores próximos que “a insatisfação militar começa a crescer e fugir do controle”. Acontece que Dilma, na costumeira arrogância e autossuficiência, já avisou que prefere “pagar para ver” e não acredita que os “militares percam a linha”.
O Comandante Militar do Sul, General de Exército Carlos Bolivar Goellner, deixou claro, publicamente, que a recepção aos restos mortais do ex-Presidente João Goulart, com honras militares, não representou uma retratação histórica do EB com Jango (conforme sugere o governo). O Oficial de quatro estrelas e membro do Alto Comando do Exército foi direto: “Nenhum erro histórico. A História não comete erro. A História é a História. As instituições não mudam na história. Não há nenhuma modificação em relação ao Exército”.

O General Bolivar aproveitou para desmentir outra mentira repetida pela reformada historiografia do governo petralha, segundo a qual Jango fora enterrado em dezembro de 1976, às pressas, sem honra de chefes de Estado a que teria direito como ex-Presidente da República. Bolivar foi claro, novamente: “Ele não foi enterrado como cidadão comum. Ele nunca deixou de ser presidente. Estamos prestando as honras regulamentares, nada mais do que isso. Não tem nenhuma outra ilação além disso, nem a favor nem contra”.
O breve recado do General Bolivar pode até lhe custar o futuro comando do EB. Mas deixou clara que a insatisfação dos militares com a guerra irregular promovida pela petralhada contra as Forças Armadas tem um limite."
Partes de um artigo publicado por Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 7 de Dezembro de 2013.

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